Desimprensado
...
As pequenas letras das grandes
manchetes mentirosas
tão inofensivas quanto facada no bucho,
apesar da pose isenta, livre e gloriosa,
os autores miram no próprio luxo
perdido na troca de governo
e práticas antigas,
E eles não se cansam,
desde fofocas maldosas
a ataques grosseiros,
molestando-se em grupos,
verdadeiras milícias.
Canalhas o suficiente para amigos
de várias matizes,
o juiz ativista,
o démodé propinário
e aliados falidos,
Sanguessugas sem princípios,
moral e sentido,
perseguem o que discorda
enquanto gritam "abaixo o fascista"
Por sorte, destino,
ou divina providência,
seu alcance se vai restringido,
o povo não os lê, ouve e assiste,
menos ainda
às excelsas excelências,
acabou-se a paciência
com esse monte de trapos, fiapos,
decrépitos serralhos carpidos.
Tudo há de passar,
ainda antes da edição que se finda.