Manhã do Amanhã

Levanto da minha cama
ainda vestida de pijama,
afasto as cortinas e abro a janela
permitindo o ar e a luz entrarem por ela.

Sinto o ar frio congelar meu rosto
E rapidamente cada célula do meu corpo.
Escuto os pássaros que de manhã
decidem cantar como se não existisse o amanhã.

Gostaria de ser como eles livres assim...
Pássaros, carros e nuvens voam sem fim
despertando inveja em quem os observa imóvel na janela
Com o limite da imagem que aparece para ela.

Ao observar mais atentamente o céu, me impressiono
com a fluidez e leveza das nuvens pelo abandono
da constância de permanecerem no mesmo lugar
porque elas não parar de andar, andar e andar...

Do escuro ao claro.
Do intacto ao passo.
Do quente ao frio.
Da nascente ao rio.

Até que, diante da minha pausa, o Sol aparece
para o meu coração imóvel que se aquece
em poucos segundos numa manhã qualquer
Em que a esperança voa para onde bem quiser...

Belas Interações de:
- CasMil

Daquela tua janela
Uma branca nuvem a passar
A nuvem branca e bela
O poema acabou por deixar...

Ver o sol nascer
Em outro dia
É novo amanhecer
É vida, é alegria.


-  Jacó Filho
Sentimentos externados,
Poderão ser revividos,
Em tempo, aprimorados,
Pela alma, entendidos...


* Foto original do meu quarto...

Beatriz Nahas
Enviado por Beatriz Nahas em 09/05/2020
Reeditado em 05/11/2022
Código do texto: T6942079
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