Poesia é protesto!
Sociedade deprimente,
Fala daquilo que não sente,
Ao invés da verdade: mente,
E o afeto cada mais ausente.
Compra-se amor com presente,
Coloca-se joia até no dente,
Discente não respeita mais docente,
— Sigo no meu café que ainda está quente.
Poucos olham para o sol poente,
Pobre tratado como indigente,
Político carrega placa de inocente,
E nem vou falar do (nosso) presidente.
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