A QUARENTENA E SUAS NUANCES
A dádiva de um ser
É ter a paciência diante a fatos
Não preciso do seu acaso
Mais sim do seu contento
Não quero, mais te sinto
Como um alvoroço de esqueletos
Esses sentimentos sei lá
afloram
Diante ao afogo de nosso tempos
Tempos rebeldes em quarentena
Primórdios na luta vespertina
Da espera de um saudável amanhã
Perdi teu contato não te ligo
Ainda bem que ainda respiro
Sem ajuda daqueles torrentes aparelhos
Meu pulmão não fora ferido
Pela ganância dessa gente
Que infringe as leis modernas.
Deixam tudo para depois
Até aquilo que mais querem
Eu quero te ver saudável
Não ligo para os teus 600
Só te quero aqui comigo
Não fuja para aquele labirinto
De almas infectadas.
Talvez aqui eu te apresente
Para o meu terrível presente
O adeus que amanhã tilintará
Segure forte meu abraço
Com suas unhas pintadas
Me faça laços
Para que saudável eu possa ficar.
23042020....