UM DIA MUDO A POESIA NÃO CALA

Um dia mudo a poesia não cala

Ela é assim.

Alegoria sem fim.

Poesia inquieta.

Sempre repleta.

Fala se da amada.

Da vida conturbada.

Fala se esporte e carnavais.

Política e seus currais.

E quando o dia se cala.

Lá vem ela toda prosa.

Rima e fala.

Mais um filme com pipoca.

Mais um crime dessa sociedade torta.

O funeral emblemático da profecia.

O povo que sofre todo dia.

Também a nostalgia.

Criança de outro dia.

Tudo bem, tudo não.

Uma risada, um beijo na aflição.

Tristonho cenário animador.

Em época de caos.

Talvez se conheça o amor.

Ou se conforma com a dor.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 01/04/2020
Código do texto: T6903882
Classificação de conteúdo: seguro