A CIDADE DE LAMEGO
As ruas estão muito abandonadas,
Ninguém se preocupam com elas,
Há uma fumaça de coisas mui belas,
E o universo só são mesmo estradas.
O Mundo está cada pior. Coitadas! Coitadas!
das vidas que não são nada singelas,
Alguém quer poder então mesmo vê-las...
Encontrar certas mesmos caminhadas.
Por vezes vale a pena mesmo viver,
O Mundo, a vida, o universo, é ter...,
O Sofrimento dum Povo que trabalha.
No entanto esta mudança também avança,
Da vida, que pula e também a sério dança,
Na esperança da Vitória que não falha.
FERNANDO R. MARTINS
LAMEGO, 27/02/96