MARTELO MODERNO
MARTELO MODERNO
O martelo quase moderno...
Bate dia bate noite,
bate vento bate açoite
Bate prego, madeira, concreto
... Bate longe e bate perto.
Bate os tinos dos ouvidos
os silencio, quase atrevido...
Bate ferro, bate vidro
e vai batendo tudo aquilo,
que precisa ser batido.
O martelo quase moderno...
Bate feio, bate belo,
bate facão, faca e cutelo...
Bate as pontas dos vergalhões
e bate a cabeça dos pregos.
O martelo quase moderno...
Tem seu baque tem seu berro
tem sua unha sem cortar...
Sua cabeça toda de ferro,
suas orelhas sem brinco
bate aqui, bate acolá,
bate por ai sem terno,
bate com todo afinco.
Antonio Montes