AMBÍVIO

AMBÍVIO

Até que em fim

o poeta foi dormir...

O poema ficou rondando por ai,

navegando com as palavras...

Sem saber, aonde cair.

P'ra cima... P'ra baixo!

P'ra baixo... P'ra cima!

Lá vai a poesia...

Sem verso sem rima.

... O poeta dorme.

E enquanto dorme...

Sonha com a palavra e com o

poema fluindo de tudo

e surgindo do nada.

Uma hora o poeta acorda e acordado,

logo descobre com emoção,

que as estrofes do seu poema

mora na casa do seu coração.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 06/03/2020
Código do texto: T6881700
Classificação de conteúdo: seguro