Ponteiros Nervosos
Os ponteiros não param
Seguem firmes, espantosos
Uma pausa não conhecem
Porque seguem tão nervosos?
Não param, de forma alguma
Seguem com dicção
Na cadência temporal
Não seguem na contramão
A vida reflete o tempo
Que deixa marcas aparentes
Tão queixosas, tão profundas
Às vezes tão veementes
E assim seguem os ponteiros
Dos relógios mais variados
De segundo em segundo
Rumo a eternidade
(Setembro de 2012)