Árbitros
Jamais deixarei de fazer,
Para que pensem, ou não
Como mau, ou mesmo bom
Logo esquecem,
Mas lembrarei do que não fiz.
Não será por eles que vou reprimir o viver
Que passarei a vida
Imaginando quão bom seria algo,
Na minha alma contida.
Nunca será livre
Se antes precisar olhar para os lados
Se adaptar aos gostos para o agrado
O mundo será a acusação
Mas além de réu posso ser juiz.
Decidir se estico os pulsos juntos
Ou se me absolvo dessa moderna inquisição
Se vontade tiver, além de um clarim
Vou às ruas
Estender meu chapéu e tocar,
Mesmo não sabendo como.
Simplesmente se quiser.
E quero.
Bianca Castilho (07/09/2011) – 18 anos