Árbitros

Jamais deixarei de fazer,

Para que pensem, ou não

Como mau, ou mesmo bom

Logo esquecem,

Mas lembrarei do que não fiz.

Não será por eles que vou reprimir o viver

Que passarei a vida

Imaginando quão bom seria algo,

Na minha alma contida.

Nunca será livre

Se antes precisar olhar para os lados

Se adaptar aos gostos para o agrado

O mundo será a acusação

Mas além de réu posso ser juiz.

Decidir se estico os pulsos juntos

Ou se me absolvo dessa moderna inquisição

Se vontade tiver, além de um clarim

Vou às ruas

Estender meu chapéu e tocar,

Mesmo não sabendo como.

Simplesmente se quiser.

E quero.

Bianca Castilho (07/09/2011) – 18 anos

Bianca Castilho
Enviado por Bianca Castilho em 16/01/2020
Reeditado em 20/01/2020
Código do texto: T6843000
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