Passos Alfamados (Alfama, Lisboa, 2010)
Passos tão curiosos
Nestas ruelas apertadas
De lençóis voando estendidos
Do silêncio... da madrugada
Olhar que revela desordem
De lembranças, saudades idas
Fachadas que me encantam
Doces... belas... incontidas
Destes passos curiosos
Lanço-me neste além
Além deste momento
Pensando no meu bem
Tantos becos... tantas ladeiras...
Que beleza!!! grita o poeta
Subindo e descendo vai...
nestas escadas passageiras
Sentindo o vento tocar
Balançando a Amoreira
Parece que estou num quadro!!
Grita de novo o poeta!
E os risos, tão incontidos
Nas tintas desta aquarela
Passos tão curiosos
Nestas ruelas apertadas
De lençóis voando estendidos
Do silêncio... da madrugada
Olhar que revela desordem
De lembranças, saudades idas
Fachadas que me encantam
Doces... belas... incontidas
Destes passos curiosos
Lanço-me neste além
Além deste momento
Pensando no meu bem
Tantos becos... tantas ladeiras...
Que beleza!!! grita o poeta
Subindo e descendo vai...
nestas escadas passageiras
Sentindo o vento tocar
Balançando a Amoreira
Parece que estou num quadro!!
Grita de novo o poeta!
E os risos, tão incontidos
Nas tintas desta aquarela