HOJE
Na floresta úmida
Cavalos, borboletas e bicicletas
Convivem sem disputas.
Sonhos rebeldes encontram eco
E cumplicidade.
Seria por nos essas mortes?
Sangue sem DNA escorre
É noite de sonhos na calçada
Corpos encharcados sem almas
Flores pra depois.
Império sem obrigações
Ruas desertas
Verdades secretas
Esforço em vão.
A dor e o coração tempo da flor
O fruto proibido não vingou
Se fez embriagado
Dono de tudo e de nada
E por não ir dedica-se a voltar.
Guedes