Aulas de como não sorrir

Peço desculpas, a cicatriz neste peito

Tão prejudicado por ser sujeito não quer mais

Estes castiçais ilurtrados de sonhar.

As cicatrizes tem a mim o monstro

E por isso vivo de tremor e curiosidade

Sem que qualquer tempestade

Não faça mais que anuciar minha chegada

Ao que antes repelia a apaixonada

criatura

Não, pequena criança, o amor se dilui

Nestas mãos que voz fala

Como água de poço bebida das timidas mãos,

Pois bem sei da força que é

Amar não tem nada haver com dor e sim matar

Coisas de grandezas, que não se explicam

Coisa de fonte

Veias de poços que transbordam

Foz de rio que na furia abraça a saudade ao mar

Saudade da liberdade

E deixa as casas, os corações, as paixões

Nada mais que entulhos de destroços

Que sabe se lá servirá para quem na solidão

Só em complacência

Utilize desses retalhos como aterro

Para reconatruir as casas que foram destruidas a berro

Pelo o tempo, a ingênuidade e a carência

Me desculpe, mas essas ilustracões

São penosas de mais aos meus versos de colorir,

Meus giz está acabando

E O MAIS COMUM, o alvo sonho se desfaz

Rápido, num tanto faz

Esmagado num quadro de amores

Num quadro negro de histórias

Num quadro negro de valores

Sem que a cicatriz escura se esqueça

TVeiga
Enviado por TVeiga em 04/11/2019
Código do texto: T6787170
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