Aulas de como não sorrir
Peço desculpas, a cicatriz neste peito
Tão prejudicado por ser sujeito não quer mais
Estes castiçais ilurtrados de sonhar.
As cicatrizes tem a mim o monstro
E por isso vivo de tremor e curiosidade
Sem que qualquer tempestade
Não faça mais que anuciar minha chegada
Ao que antes repelia a apaixonada
criatura
Não, pequena criança, o amor se dilui
Nestas mãos que voz fala
Como água de poço bebida das timidas mãos,
Pois bem sei da força que é
Amar não tem nada haver com dor e sim matar
Coisas de grandezas, que não se explicam
Coisa de fonte
Veias de poços que transbordam
Foz de rio que na furia abraça a saudade ao mar
Saudade da liberdade
E deixa as casas, os corações, as paixões
Nada mais que entulhos de destroços
Que sabe se lá servirá para quem na solidão
Só em complacência
Utilize desses retalhos como aterro
Para reconatruir as casas que foram destruidas a berro
Pelo o tempo, a ingênuidade e a carência
Me desculpe, mas essas ilustracões
São penosas de mais aos meus versos de colorir,
Meus giz está acabando
E O MAIS COMUM, o alvo sonho se desfaz
Rápido, num tanto faz
Esmagado num quadro de amores
Num quadro negro de histórias
Num quadro negro de valores
Sem que a cicatriz escura se esqueça