IGNOTO
O que foi, torna a ser. O que é, perde existência.
O palpável é nada. O nada assume essência.
(Fausto) – Goethe
Novas e velhas controvérsias
Vasculham como caçador
O esplendor cataclísmico
E pragmático do vazio...
Hecceidade do louvor
Que rege eidos, sonhos e nada.
Consequente ressentimento
Que sestrosamente vassala,
Consequente ressurgimento
Que ansiosamente tarda.
Aloje em peito sóbrio
A pungência complacente,
Onde sofregamente o animo
De sorrir e enternecer ascende.
Proceda lascivamente a apoptose
Para que o perpetuar lúgubre
De quididades sencientes
Aquinhoem hábitos kosmicos,
Aponia e plena vida.
Mágico devir perdura
Na monótona ventura
De desgastar a inanição;
E se prosseguir, e se arremeter,
E se acatar, e se coexistir!
Karpe Diem!