SOLILÓQUIO
Longe,
de tudo,
até de mim,
localizado num
mundo inóspito que consume meu melhor.
Estou
sem chão
nem teto.
Nada cobre
minha alma, que de vagar se disseca.
Sem
avanço, num
niilismo existencial
busco caminhos,
aqueles que orientaram minha felicidade.
Demoro
em encontrar a
razão suficiente,
causa da mudança
que haverá de me conduzir de volta à vida.
Precisarei
libertar-me e
acabando com
a prisão em que
estou submetido renascer, ver a luz, viver.