Mais um dia...

Olha só, quem diria, nego maluco caótico, e escreve poesia.

Na noite calada, inflada de dor.

Angústia, solidão, e temendo a dor.

Em poucas palavras, com uma fraca rima.

Esperando o sol, o dia, sua luz, sua heroína.

E pra não falar que não citei a sua dor, de cada lágrima em teu rosto, reconheço cada valor. Não sou um cara de máscaras, mas questiono toda forma de amor. Não sou ruim, não sou gelo, mas me simpatizo com o drama, vivo dentro desse horror.

Das noites insanas, vi suspense, o drama e o terror.

Não quero ser fraco e nem me entrego tão fácil assim...

Mas as quedas, feridas me tornaram um cara ruim.

As vezes falo bonito pareço ser culto...mas no fundo apenas um estereótipo de quem não tem nem um puto.

Não sou pequeno porque nem me considero assim, mas como gigante não vivo, meus atos tiraram isso de mim.

Meus valores, amore e dores me tornaram um estopim.

Eu luto, me esforço, estou longe de ter um fim. Mas explodo me excedo, chego a ter medo de mim. Pergunto pai, pergunto mãe, porque me fizeste assim, apenas um dilema, coragem pro drama...a vida não é cinema.

Vou lutar, vou batalhar, vou levantar até o fim. Meus pais, meu filho, amores, sempre orem por mim, apenas mais um dia, e muito obrigado, sem desculpas sem lágrimas carrego esse fardo

apenas mais um dia, na vida de Eduardo!