SEM PARÁGRAFO NEM NADA
Viajei tanto que me demiti do meu ser,
tanto que por defeito de memoria...
perdido no casulo refiz e esqueci a senha
da tutela de um corrupto
por observar o seu apego
e a sua ansiedade gosmenta debruçado
no tal artigo sem o inciso terceiro
e paragrado definido.
Sen me importar e nem demostrar
Porque agora já nem sei ... quem fui.
Porque no tempo buscado... me senti morrer.
Porque no perdido encanto .. fui indeferido
Porque supondo ser passado ... me tornei dor com sentido
Revoltado me vi perdido...
medrado em meias verdades pelo avesso
e com desequilibrados fingimentos decorados.
Porque isso?
Acredito no amor reeditado desfeito para durar!
Sem querer ser o ser deflagrado ...
recrio como sina de quem não for débil
tudo o que se imaginar ser senil
Vai ter que ter a aparência epidêmica do medo!