DE DENTRO DE UM COLETIVO
Eu vejo os carros passando
Soltando fumaça
A buzina
Os gritos
O sinal fechado
O sinal aberto
O calor
O mendigo
O vendedor.
Eu vejo tudo desordenado
A criança pedindo um trocado
Dentro de um coletivo qualquer.
Eu vejo a mulher
Vendendo picolé,
Amendoim.
Eu vejo a fome
A desesperança
A esperança
A dor.
Eu vejo a ilusão
Do amor
Nos olhos da jovem
Ouvindo músicas
Em seu fone de ouvido
Eu vejo tudo isso
De dentro de um ônibus.
Ouço alguém chamar de estresse
Eu prefiro transformar em poesia.
JOEL MARINHO
Eu vejo os carros passando
Soltando fumaça
A buzina
Os gritos
O sinal fechado
O sinal aberto
O calor
O mendigo
O vendedor.
Eu vejo tudo desordenado
A criança pedindo um trocado
Dentro de um coletivo qualquer.
Eu vejo a mulher
Vendendo picolé,
Amendoim.
Eu vejo a fome
A desesperança
A esperança
A dor.
Eu vejo a ilusão
Do amor
Nos olhos da jovem
Ouvindo músicas
Em seu fone de ouvido
Eu vejo tudo isso
De dentro de um ônibus.
Ouço alguém chamar de estresse
Eu prefiro transformar em poesia.
JOEL MARINHO