Santiago terra dos poetas

Terra dos poetas, dos quietos e inquietos.

Dos locutores que conversam mais que o homem da cobra!

Das penas ou canetas na entrada da cidade.

Da Praça e do chimarrão.

Calçadão das moças desfilando simpatia.

Dos quarteis com suas ordem unidas e cri cri.

Serviços, entra menino e sai pronto para vida!

Passado e presente.

Estação a espera dos trens do passado!

Ainda ouço o apito,quantas vezes tive que me espremer junto ao barranco e sentir o vento.

E a pulsação do gigante de ferro passando.

Do campo do ferroviário ainda vivo nas minhas memórias.

Ali vi jogadores de verdade sem grifes.

Jogando por e com vontade.

Gringo, Meinha, Tivi, Rui!

Ruas em que passo.

Pessoas envelhecendo num ritmo lento e compassado.

Paulo geovani
Enviado por Paulo geovani em 19/07/2019
Reeditado em 19/07/2019
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