Santiago terra dos poetas
Terra dos poetas, dos quietos e inquietos.
Dos locutores que conversam mais que o homem da cobra!
Das penas ou canetas na entrada da cidade.
Da Praça e do chimarrão.
Calçadão das moças desfilando simpatia.
Dos quarteis com suas ordem unidas e cri cri.
Serviços, entra menino e sai pronto para vida!
Passado e presente.
Estação a espera dos trens do passado!
Ainda ouço o apito,quantas vezes tive que me espremer junto ao barranco e sentir o vento.
E a pulsação do gigante de ferro passando.
Do campo do ferroviário ainda vivo nas minhas memórias.
Ali vi jogadores de verdade sem grifes.
Jogando por e com vontade.
Gringo, Meinha, Tivi, Rui!
Ruas em que passo.
Pessoas envelhecendo num ritmo lento e compassado.