MAS UMA ESTÓRIA INFELIZ?

Tive que ficar até as 4 da manhã.

Em um bar de fim de estrada com figuras que em nada lembram a nata da sociedade.

Mais era dela que conseguia o sustento para o próximo amanhecer.

Músicas altas, bebidas e loucas conversas profanas.

Conheci um certo alguém de bom modo diante aos outros que passaram.

Sendo estes outros de grosseiros proceder.

Fiquei aliviado por vez por ter recebido sem ter de fazer o que estava no trato.

Já estava a fechar por aquela noite.

De repente senti que os reais sinos do destino tocaram em seu alto expressionismo.

Louvado sejam aqueles goles de conhaque e as farmácias que se seguiam após.

Doze bitucas ao chão, sendo que boa parte não saíram de meus lábios.

E mais uma vez ao som daquele ritmo sertanejo.

Eu ali a retirar a ultima peça do meu corpo.

Tive de trancar minha respiração quando aquele outro corpo soltou sem dar qualquer aviso prévio um balufar que vinha de um denso intestino.

Assim minha vida ressurge, nos longos dias de hoje.

paulo fogaça
Enviado por paulo fogaça em 15/07/2019
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