Malditos Mosquitos
Ora se não são vocês de novo
Saiam daqui, saiam daqui
Ou melhor, fiquem!
E como um deus irado
Saio a esmagá-los com as minhas mãos
Sobrevoa-me um zumbindo, zombando
— Nem és tão gostoso assim!
Tu te alimentas da minha força vital e me esnobas?
— Declama-me uma poesia em forma de prosa!
Ora, seus malditos vampiros de um dente só
Estão tão cheios de mim
Que mal conseguem voar
Tontos de embriagar-se de minha essência
Que sintam o gosto férreo do meu eu
Morte aos mosquitos!
Deixem em mim o sangue que é meu.