O universo
Como o sol que faz e o distante,
Como a vizinhança se acomoda,
Como o braço que se afugenta,
Ossos dos ossos que o anuvia,
O excesso do sol que contagia,
Mais a correr como quem diz,
O universo diz que me interessa,
A viver o amor que o desterra,
O certo que traz o intrínseco,
O amor que não se chaga,
Mais a correr como quem fala,
Mais a correr como quem diz,
O amor que o amor nutre,
O verso que tudo se dinamita.
O verso que não se aumenta,
O verso que não compete,
O aqueduto de teus olhos,
O amor que os teus despojos,
O sentimento que os desejos,
O ser humano que os esses,
Mais a correr como flamar,
Mais correndo como calar,
O mesmo quer faz pensar,
Como o verso eu universo,
O amo que amor desterro,
O verso que faz e traz,
O amo que faz viver.
O amor que faz universo,
Ser semente do disperso,
Como ocaso do sincero,
Mais amar como o primeiro,
O amor que o amor inteiro,
O amor que o tudo verga,
Ser amor que o teu universo,
Mais a correr como verso,
Mesmo o sentimento bom,
O movimento que se destina,
O menino que nasceu universo,
E profeta de teu ser verso.
O amor que o tu aprender,
Mais a correr como quem verter,
Mesmo o salvo como salvar,
Acredito nas horas de calar,
Sou apenas um ser poente,
Ser apenas o amor vivente,
Mais a correr como quem falar,
O amor eu sempre esperarei,
Mais a corre como que quem,
Mais que correndo o bem,
Mostra-se o amor que curte.
O amor que o celeste ver,
Em esse excesso o crer,
O amor que gera o universo,
Ser apenas um doce elo,
O amor que dura apascenta,
Mais a correr como quem,
Alimentar a ida e a vida,
Como o também se vai,
Como o calor que transforma,
A creditar toda a tua fora.
O amor que o tudo sente,
A manhã que o vento leva,
Mesmo o coração que eleva,
Mais a correr quem universa,
Mais a correr como o vertente,
Sou apenas um ser por vigente,
Mais a correr com o quem,
Mais a culminar que a semente,
Para o amor ser polivalente.
O amor que o tudo converte,
A palavra nova se perde,
O riacho do amor varonil,
Ser o universo do Brasil,
O amo que o tudo verte,
Mesmo o sentido perde,
Sendo o poente que criva,
Da alma chagada uma viva.
O amor que o tudo vertente,
O osculo que beija o céu,
O certo coração que sente,
Mais a comover que dizer,
Mais a correndo que vendo,
Mais a concorrer que mentir,
O quão o amor que o partir.
O lavabo de teu universo,
O apaixonar ela refine,
Mesmo pelo amor carente,
Mesmo o sono que remete,
O perdão que o tudo converte,
Sou que apenas o ser verte.
Corro como o teu girassol,
Como o passarinho voando,
E pela latente o ser modificando,
O sol que o tudo se converta,
Pelo amor que tudo importa.
Reagir aos teus sentimentos,
Modificar os teus talentos,
O maior amor não existe,
Mesmo o que sintas fiz-te.
O amor um que o demora,
Não o passeio o que o torna,
Pensando em meu doce universo.
Ao amor faça pelo ser doar,
E em mesmo o seu sentimento.
Pensando em todo o universo.