COTIDIANO
NO PALCO DA VIDA
Sou um artista, que, se apresenta.
Na máscara de ator, expresso minha dor.
Sou um palhaço travestido de alegria,
Mas, meu coração chora sem o amor!
Quando entro para o Palco, uma porfia
Se inicia ... O drama da vida me alicia
À infelicidade. Os refletores sobre mim
Desnudam-me a tristeza escondida.
Atrás das cortinas e dos bastidores
Trago meus problemas a serem desatados
No Palco da Vida. De ato em ato,
As tristezas são tantas, que, não as desato,
E, no teatro diário, a cada dia mato um leão
No palco de minha representação!
Jose Alfredo – “HOMO LITERATO”
Cadeira 34 – Academia Independente de Letras