E agora, o que fazer?
E agora, o que fazer?
Tudo era perfeito, havia mais que roupa lavada,
comida quentinha a mesa,
não dá para esquecer, todos os caprichos do amor.
Aquele feijão que cheirava a uns mil metros.
Seu tempero mais gostoso,
muitos sorrisos, carinhos e aquela delícia de lembrança,
tá pronto “fio”, vamos comer.
Que maravilha aquele tempo.
Porém, nas voltas que o mundo dá,
um dia a força da gravidade leva sua mãe.
E agora José? Quem é você sem ela? O que fazer?
Bom, sei lá, mas vamos para frente, que atrás vem gente.
O mundo não para, o relógio sempre atrás da próxima hora.
Como pode este insensível,
não dar meia hora, poxa, perdi minha mãe.
Não adianta chorar, só atrasa, vai, corre atrás.
Você como todos, têm dois braços e duas pernas,
é igual a qualquer outro, se ele pôde, você também.
Então, um dia você precisa retribuir todo aquele carinho,
eita lembrança gostosa,
aquela comida farta temperada com amor,
e você, sempre sob as asas da “choca”.
Pois é, que ela queria com tudo aquilo?
Livrar seu filho dos males do mundo.
Bom, mas não é bem assim,
porém, vamos encarar este monstro,
vai, você foi blindado, com o escudo mais forte do mundo,
o amor de mãe, a força que derrota qualquer adversidade,
e está existe, onde você nunca imaginou.
Bom, tudo bem, a história diz que não é fácil
e Deus dá o frio conforme o cobertor, então vai, sem medo,
finge que tem coragem e vai,
segure na mão do Pai, pois ela te sustentará.
Sentado a direita do Pai todo poderoso, a mãe sabe,
vê, percebe como as coisas acontecem.
Quando Ele chamar você, para sentar neste banco
e falar: porque fez isto, pedi para você não levantar,
falso testemunho, não mentir, ser honesto,
você vai negar?
No dia desta conversinha, ao pé do ouvido,
não tem para onde correr.
Valeu a pena tudo que você fez,
para ter aquilo, ou ser algo, que para o Pai
não tem valor?
Pense bem, ainda da tempo, você pode ser melhor que isto.
Deus não é enganado.
A mentira não vai além da vida.
E quando o relógio parar, não há o que fazer
e você não vai enganar Jesus Cristo,
o filho de Deus.
Paulo Cesar