ESSES LEMBRETES E O MEU MIM
Não é nada legal ser excluído.
Tampouco não ser visto.
Ainda terei anos á frente para digerir esse teu destempero.
Procuro não pensar o mau a ti.
Cubro as mãos com a vergonha inexpressa.
Devagar eu caminho pelo túnel da esperança.
Lá eu olho no espelho do sul.
O triste sentimento do existir.
Jamais me faça cócegas.
Só me deseje o que realmente queres a ti.
Por que o segredo do meu sucesso depende do seu medo de errar.
Quem vai tirar primeiro a fantasia.
Durante o baile do real amanhecer.
Não quero te acusar de macular as minhas decepções.
Porém não me olhe tão duramente em suas ressacas.
Por que o vinho já acabara com o que havia de um ser.
30032019...........................
No labirinto do seus olhos me perdi.
Cheguei a ver minhas outras vidas, experiências.
Não, trouxe comigo a garrafa da ausência.
Quero subir no dorso do dragão da vasta dinastia.
Talvez aquele outro primata se desperte e me ordene coisas absurdas.
Quisera que você estivesse a meu lado.
Durante a noite se segue o infortúnio de te amar.
E o desejo me absorve por completo.
Sinto os ossos tinido de querer se ausentar.
Pois sua presença me abastece de uma cruel incredulidade.
Talvez seja gregos, romanos ou só militantes sem causa alguma.
Não percebo mais sinto o trepidar dos antigos canhões municiados ao vento.
Chegou a hora de decidir de que lado estarei.
Não sei se dos mortos ou dos vivos.
Minha alma clama por essa indulgência.
A paz nunca fora a opção sensata.
Mais a floresta, permeia a minha janela.
Lá longe vejo os Augustus que tanto vovô falava.
Nem se percebe mais já é dia.
Um dia cheio de alegrias e afins.
A praia esta mais que cheia e os gatos desceram de seus telhados.
Usam seus trajes de banho para mostrar a autonomia do desejo ambíguo.
Prefiro as flores que perfumavam a frente de minha escola.
A minha colega de classe oriental que tão nunca falava.
Ouço o pardal sozinho voando em meio aos fios.
Agora entendo foi o soar de um trombone juvenil por algum tempo.
30032019........................