COTIDIANO
MEUS MEDOS
Nas encruzilhadas de minha vida, meus medos
Não passam de arremedos inconsequentes...
Produtos de minha mente poluída e desconstruída!
Como num espelho a refletir a irrealidade, meus
Receios de tudo, o que, me cerca e me dá alerta!
Dos perigos, e, dos inimigos as trapaças maledicentes!
Mas a coragem tem o antídoto contra meus medos;
De cima da torre da existência, espreito o ambiente,
E, como, num teatro de guerra, preparo torpedos!
Combato medos com arremedos de fundas...
Sou um Davi contra Golias nessas porfias!
Mente poluída e desconstruída! Paz ferida!
Meus medos dissipam-se como breve bruma
Em noite escura ao amanhecer em destemor!
“Meus medos” são páginas viradas, e, apagadas
Como rabiscos e riscos nas brancas folhas da paz!
Jose Alfredo