ORDINÁRIA
Ano após ano
todos os anos
na trincheira
do ordinário
escorre a vida
no cotidiano
Na fila, no banco
no supermercado
na limpeza da piscina
no ônibus lotado
na faxina da casa
na tarefa escolar
no beijo, no sexo
e no boleto a pagar
É a vida sem retóricas
na flor que se abre
no Sol que nasce
e no balanço do maré
em pleno luar
Na conversa fiada
na morte inesperada
no abraço da amada
Que bacana!
Como não vi antes
a beleza da vida
cotidiana?
Ano após ano
todos os anos
na trincheira
do ordinário
escorre a vida
no cotidiano
Na fila, no banco
no supermercado
na limpeza da piscina
no ônibus lotado
na faxina da casa
na tarefa escolar
no beijo, no sexo
e no boleto a pagar
É a vida sem retóricas
na flor que se abre
no Sol que nasce
e no balanço do maré
em pleno luar
Na conversa fiada
na morte inesperada
no abraço da amada
Que bacana!
Como não vi antes
a beleza da vida
cotidiana?