A um Coração
De mim á mim não me vejo,
Deixando-me o passado,
Onde há passeio cerrado,
Talvez um dia me sejo.
Viste eu os alfinetes,
Fervendo-os, ante frios,
Como tu, meio a fios,
Rochado como piquetes.
Voto por mérito sagaz,
Na mansa verdade fria,
As correntes se partia,
E não alcançava o audaz.
Vós cá, vos alma cortês,
Pois haja um interesse,
Ao seu alto ego, de vesse,
E assi, a si aprende mercês.
Cuntatório o meu tempo
Das tralhas realísticas,
As quais há melancolias,
Que os levassem o vento,
Ao vale dos mortos eternos,
Tragados por favor e ternos