Frieza insana
Exaltado no esplendor do labirinto
me perdi numa euforia de arrefecer
na sede febril do canto no instinto
de um Minotauro deste novo ser.
Estava só, doía-me tudo, um enfermo
em prece febril queimando no inferno.
Num boulevard, um pregador no ermo,
media a devoção do penitente interno.
Senhor, protege-me desses indigentes
quero a consagração de comer gentes
pra me tornar guerreiro de mil camas.
Isolado neste leito sem patentes
converti-me na honra desses crentes
que não vendo se fiam nessas tramas.