ALIENISTAS
Fui à esquina
Comprar pão
Como tantos outros
E as cinco da matina
O padeiro assava o brioche
Na sua dura rotina
E os quase loucos
Todos toscos ocos
Confusos
Presos no brioco
Do cachorro
Ladram o ano novo
E o mar de piatã
Nem liga para os velhos
Ou novos anos
E na sua serenidade
Solta suas espumas
Molhando o vento
Que sempre será
A eterna novidade
Fui à esquina
Comprar pão
Como tantos outros
E as cinco da matina
O padeiro assava o brioche
Na sua dura rotina
E os quase loucos
Todos toscos ocos
Confusos
Presos no brioco
Do cachorro
Ladram o ano novo
E o mar de piatã
Nem liga para os velhos
Ou novos anos
E na sua serenidade
Solta suas espumas
Molhando o vento
Que sempre será
A eterna novidade