Sob a luz de Babel
Atraem-me os malditos,
dos inconfidentes severos
aos endiabrados líricos
ou os perdidos de razão
em todas chamadas
intermináveis.
O discurso é o culto
da sabedoria que se fez em artes
na linha enviesada do equilíbrio.
O que não se nutriu de frutos
necessita de infinitudes no corpo
indigesto para se firmar no catavento.
O mar não se excita nos cantos aflitos
nem em onduladas ruminações atonais
como se Preto Velhos desvendassem
os mistérios da encruzilhada.
A íris não tem nos olhos fixos
o ponto da devoção depurada
até a distração no êxtase ungido.