Guaipecas Queridos!

Eles chegam tão de repente

Assim, sem algum aviso prévio,

Confiantes, vem de mansinho,

Abanando seus rabinhos faceiros

Em busca de quem lhes dê carinho.

Muitas vezes os escolhemos,

Outras vezes somos os escolhidos.

Assim são esses seres singulares,

Quase sempre carentes e solitários,

Querendo aconchego e proteção.

Atentos, seus olhos falam por si só,

Agem como crianças e/ou adolescentes,

Brincam, comem, bebem e dormem,

E sem que alguém os tenha ensinado

Driblam tristezas e irradiam felicidade.

Integrados ao novo convívio diário

Mudam e abrandam nossas vidas,

São queridos, travessos e amigos

E suas energias intensas e positivas

Alentam amor, ternura e alegrias.

Herivelto (Veto) Cunha
Enviado por Herivelto (Veto) Cunha em 04/12/2018
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