Guaipecas Queridos!
Eles chegam tão de repente
Assim, sem algum aviso prévio,
Confiantes, vem de mansinho,
Abanando seus rabinhos faceiros
Em busca de quem lhes dê carinho.
Muitas vezes os escolhemos,
Outras vezes somos os escolhidos.
Assim são esses seres singulares,
Quase sempre carentes e solitários,
Querendo aconchego e proteção.
Atentos, seus olhos falam por si só,
Agem como crianças e/ou adolescentes,
Brincam, comem, bebem e dormem,
E sem que alguém os tenha ensinado
Driblam tristezas e irradiam felicidade.
Integrados ao novo convívio diário
Mudam e abrandam nossas vidas,
São queridos, travessos e amigos
E suas energias intensas e positivas
Alentam amor, ternura e alegrias.