COTIDIANO
RUMOS
Assim são os caminhos vivenciais.
Atalhos e veredas indicam rumos;
À vida são como mananciais de
Direções arrumando os prumos;
Apontando o norte com os aportes
Da sabedoria ainda, que, tardia...
Rumos sem rumos como barco
À deriva, na razão à esquiva!
Errantes rumos como marco
Na direção das propinas!
Rumos sem azimutes
Bússolas não aferidas
Em direções de abutres
Carniças cobiçadas e conferidas!
Uma nau perdida no mar das dores
Sem direção no incerto navegar...
Sem rumo nem prumo mercadores
Piratas navegam para saltear
Vida sem direção nem razão...
Rumos incertos e sem timão,
Nau perdida na navegação
Em rumos de deserção!
Jose Alfredo