AGORA

Que tal assim:

Amor docinho como picolé

Dentro da naus, a princesa nua

Uma brisa de uma bela mulher

Despida no convés saborosa e crua

Será que ela me quer?

Será que ela existe?

Ou quem sabe habita somente meus pensamentos

Ou simplesmente o desejo insistente

Nessa tempestade de tormentos

Nesse sonho que sinceramente persiste

Igual na goela sabor de aguardente

Ou a dor do gelo no dente

É não passa nunca, como o vento

Acordo e volto a realidade

Sozinho aqui nessa fria cama

Isso foi uma crueldade

Foste embora é nem me chamas.

Fred Coelho

Agora.

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 02/11/2018
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