A menina mimada
A menina mimada ,
Demasiadamente , assola gente decente.
Moça de "bem", porém, inconscientemente,
Indecente.
Fala pouco, apenas sente
Jamais pensa ,
Mas sempre sente .
Concomitantemente, polue a própria mente
Acusa olhares
E deixa a mamãe contente,
Que aponta seu dedo em riste,
Vomitando a injúria poluente.
E então a menina mimada,
Em seu choro púbere,
Confirma sua imaturidade fúnebre.
Não obstante a ridícula sanha,
Mamãe retorna veladamente à infância.
Enquanto observa sua cria,
Em sua ingênua ignorância
Enfim, a menina mimada a abraça
E juntas riem sem graça
De sua impura petulância