Como posso...

Como posso...

Como posso, em meio à inspiração
Parar tudo
Para atender ao meu gatinho,
Fugindo assim a concentração...

Como posso escrever
Quando ele está
A meu lado,
Brincando, correndo e
a poltrona se rasgando...

Como posso me inspirar
Se a mim ele provoca...
Que culpa tem, se me invoca
Pois comigo quer brincar...

Como posso em "dez" me transformar...
É Branquinha, Frederico
Juninho e Barão...
São todos filhotes de quatro patas,
e filhos do coração...

Mas a gente dá um jeito
Nem que seja na madrugada,
Pois a eles,
o carinho eu não dispenso,
E a poesia fica atrasada...

Mas amor e atenção eu não nego
Preciosos eles são!
Companheiros de todo dia
Carinho e amor sempre dão!

LúciaLms
(14/05/2018)