QUOTIDIANO
Nair Lúcia de Britto
Pela manhã, forçosamente
Acordar com o despertador
Escovar os dentes
Lavar o rosto
Para espantar o sono
E o torpor...
Tirar o pijama, apesar do frio
No fogão,
Pôr água para ferver
Pra fazer o café
Deixar a cama macia
É algo que ninguém quer
Enfim, a mesa pronta
Para a primeira refeição
Sonolenta e meio tonta
Passo manteiga no pão...
Sentir o sabor do café quente
Na língua, na boca, garganta
Cafezinho preto, saboroso
Leva embora a preguiça da gente
Depois, tiro a mesa
Lavo a xícara
Visto uma roupa qualquer...
O tic-tac do relógio
É meu carrasco a lembrar
Que se eu me atraso
Cortam-me pela goela
Não tem jeito, saio correndo
O ônibus está chegando
Subo depressa, vou trabalhar!
Nair Lúcia de Britto
Pela manhã, forçosamente
Acordar com o despertador
Escovar os dentes
Lavar o rosto
Para espantar o sono
E o torpor...
Tirar o pijama, apesar do frio
No fogão,
Pôr água para ferver
Pra fazer o café
Deixar a cama macia
É algo que ninguém quer
Enfim, a mesa pronta
Para a primeira refeição
Sonolenta e meio tonta
Passo manteiga no pão...
Sentir o sabor do café quente
Na língua, na boca, garganta
Cafezinho preto, saboroso
Leva embora a preguiça da gente
Depois, tiro a mesa
Lavo a xícara
Visto uma roupa qualquer...
O tic-tac do relógio
É meu carrasco a lembrar
Que se eu me atraso
Cortam-me pela goela
Não tem jeito, saio correndo
O ônibus está chegando
Subo depressa, vou trabalhar!