CHICO , DE AREIA BRANCA ‘A SAMPA
Prepara seu alforje
No cavalo de São Jorge
Dar adeus a seu torrão
Sai de sua gruta
Numa tristeza oculta
Vai procurar outro chão
Acende seu farol
Sob o abrasar do sol
Vai fugindo do sertão
Esperançoso sertanejo
Indo matar seu desejo
Numa terra sem verão
Num galope lento
Nas selas do vento
Distancia se de seu rincão
Comendo léguas e milhas
Deixando sete filhas
Levando a dor no coração.