LAU BRITO NO GARIMPO DE CUMARU
Peneirando com esperança
As águas da luz da vida
Serpenteia , limpa e balança
Ao segredo da pedra polida
Roubando as gemas louras
Na escuridão mete a cara
Varrendo o leito a vassouras
Querendo a pepita rara
De olhos vermelhos aflitos
Calos no seio da mão
Mais um dos esquisitos
Na corrida do filão
Muitos longe dos seus
Sob o ardor do sol em fita
Ficando mais distante de Deus
Na busca da pedra bonita