O GALOPE DOS ANOS
Despejando enigmas...sementes.
Os anos se passam correntes
Como as águas d’um rio
Apenas o luar acompanha
Essa maratona estranha
Com um simples vazio
Não há descanso, tréguas
Os anos se passam a léguas
Como o vento do norte
Roubando-nos a infância
Deixando no pó da distância
Neste mais profundo corte
Como um trem na colina
Os anos se passam, sem sina
Oô...oô...oô ...Café com pão
Numa longa noite de treva
Lá se vai também me leva
Para um destino sem razão