O GALOPE DOS ANOS

Despejando enigmas...sementes.

Os anos se passam correntes

Como as águas d’um rio

Apenas o luar acompanha

Essa maratona estranha

Com um simples vazio

Não há descanso, tréguas

Os anos se passam a léguas

Como o vento do norte

Roubando-nos a infância

Deixando no pó da distância

Neste mais profundo corte

Como um trem na colina

Os anos se passam, sem sina

Oô...oô...oô ...Café com pão

Numa longa noite de treva

Lá se vai também me leva

Para um destino sem razão

Getúlio Brito
Enviado por Getúlio Brito em 18/08/2018
Código do texto: T6422416
Classificação de conteúdo: seguro