Fantasma de uniforme.
Eu sou um fantasma usando um uniforme,
Ninguém sabe da minha real existência
E também, não quero que seja comprovada.
Apenas vago por aí, quando é necessário.
Sussurrando baixo minhas lamentações.
Convivendo com a realidade paralela.
Eu Sou tal qual um vulto.
Poucos me viram e os que não viram, não acreditarão na minha existência.
Não sou mais do que um vulto recorrente.
Sem rosto e sem forma.
Caminho entre outras vidas.
Que não sentem mais do que um gelar na espinha.
Vago desde a noite até o sol à pino.
Mesmo quando repouso em meu leito,
Ainda assim, não passo de um fantasma
E aos poucos, espero eu, perderei o meu nome.