As pedras molhadas
Deixo o meu olhar nas pedras
Nas manhãs branqueadas de frio
Nos invernos de duras jornadas
Porque dentro de mim mora um rio
Um rio de pedras molhadas
E o revés é o fogo que aquece
As noites e nas manhãs raiadas
Se irmanam também a mim
O fogo e as pedras molhadas
Deixo meu olhar nas pedras
No frio que se esparrama
E a canção do sul “Balderrama”
Se encanta nas madrugadas
Por eso me gusta
En las mañanas
Mirar las piedras mojadas
B a t