Depressão...
Voltou abarcando tantos tormentos,
entre lágrimas... confusos sentimentos,
fragmentos de alma, que arrebatando-lhe a calma
roubaram-lhe o chão, restando, em total desespero, depressão...
Entre o desespero e a lucidez... soube voltar...
para onde houvesse o aconchego, o toque das mãos, entre braços abraços.
Voltou para onde era possível voltar... seu lar...
na esperança da cura e, no simples voltar, sem nem talvez perceber,
a alma já começava a sarar, num lento processo de unir fragmentos,
exorcizar seus tormentos e voltar a caminhar... com os pés no chão.
Dedico essa poesia
à minha amiga
Andrea.