Feitos zumbis
Manhã sombria e silente.
Tudo, tudo comum a um deserto
Quem sabe um momento incerto.
Caminhantes em constante pressa!
Uma tênue neblina e o tempo,
O tempo parece limitar contra à carne.
Quando sofre lembrando-se
De um tempo de outrora.
Inserido na memória
Num abismo profundo!
Quando neste mundo:
Tal qual um vagabundo.
Caminhando pelas ruas sem direção...
Quanta aflição ao fingir-se demover.
Quem sabe alguém possa ver e entender
Uma alma de um sofrer inquieto
Desnudada num verso de um poeta
Quando escreve um soneto,
Um soneto sem nome.
Quando a inspiração toma conta!
Sim, todos veem, mas também fingem.
Ao passarem de lá para cá e vice-versa...
Na mesma situação, nota-se, no vago olhar.
Mas não confessam seus medos e segredos
Que foram segregados da alma.
Agora?!Agora, vivem feitos zumbis!
Mary Jun
Junho/4/18
12:00hrs
Guarulhos, SP
Queridos, amigos, estarei viajando.Dessa forma ficarei ausente temporariamente! Abraços, fraternos.