A idade foi cruel com o meu corpo
Sinto-me tão jovem ainda,
No entanto, aqui, diante do espelho,
Estas marcas abomináveis me fazem
Lembrar do que sempre temi: a velhice!
Chegou a minha vez:
Não me reconheço nesta imagem!
Minha alma não aceita viver assim,
Neste cárcere que começa a ruir
É hora de trocar os ladrilhos,
De pintar as paredes em cor de rosa
De lustrar os móveis, de substituir os fios
De renovar o jardim
Para que ela siga em paz a sua jornada.
Mãos à obra!!!