Voltamos para pegar os agasalhos?
Risos que viram abraços
Contos de crianças
Olhos que colorem o mar
Prenderam no alto da árvore uma corda de enforcar
Nelas, sasmeninas brincam de acrobacias
Deitam na rede
E fazem-se peixes
Num dia doce como as uvas da sacola
Ganha-se mais um ano de vida
Fiquei em estado de graça com sua indignação
Por conta do injusto preço
Que pagamos nos tomates, que é só jogar na terra que desabrochará
Quem guiará o carro?
Qual mão estava desocupada, para esquecer a mochila com as cangas e agasalhos?
Quem fará a sua casa, ser de todos nós?
O que calou a voz, da única pessoa que sabia como chegar?
Receios desatados para ficar abraçados no sofá
Amor primata
Leia-me outras páginas
Digas o que acha
Entre as gargalhadas que ficaram distantes
Diante do conforto das pálpebras fechadas
Pacificada dormir sonhando com o que não repetiria