QUEIMA DE ARQUIVO

QUEIMA DE ARQUIVO

A semelhança mata seus iguais!

Armas do preconceito apontam

Aos semelhantes do mesmo ardil...

O ódio vai à forra pelo funil!

De facções desiguais no

Crime são semelhantes e iguais...

Na mesma igualdade de crueldade,

Assassinam cartas do mesmo baralho!

Como queima de arquivo

São idolatrados como heróis

Fisgados quais peixes em anzóis,

Nas águas turvas das torrentes...

Inconsequentes da bandidagem,

Na ancoragem despudorada das leis

Modelam-se como novo Estado

Pelas gangues administrado!

Matam-se pelo código de conduta...

Produzem a morte como prostituta,

De vítimas antagônicas e desiguais,

Em ninhos de víboras mortais!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 16/03/2018
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