QUEIMA DE ARQUIVO
QUEIMA DE ARQUIVO
A semelhança mata seus iguais!
Armas do preconceito apontam
Aos semelhantes do mesmo ardil...
O ódio vai à forra pelo funil!
De facções desiguais no
Crime são semelhantes e iguais...
Na mesma igualdade de crueldade,
Assassinam cartas do mesmo baralho!
Como queima de arquivo
São idolatrados como heróis
Fisgados quais peixes em anzóis,
Nas águas turvas das torrentes...
Inconsequentes da bandidagem,
Na ancoragem despudorada das leis
Modelam-se como novo Estado
Pelas gangues administrado!
Matam-se pelo código de conduta...
Produzem a morte como prostituta,
De vítimas antagônicas e desiguais,
Em ninhos de víboras mortais!
Jose Alfredo