A fé cotidiana
Enquanto as renas gélidas fagocitam o salmão,
E as florestas de tundras balançando o meridiano.
Aqui nos trópicos o calor que entorpece,
a divina comédia,
representada por uma política sempre corrupta,
um bumbum sempre transcendental de uma mulata carnavalesca,
uma cerveja sempre gelada como salmão.
Um ator barato diz-se artista de rua
E migalha trocados no coletivo amotinado.