Caneta EMPÁFIA
Ouço as buzinas
Sinto as rotinas
abro a retina
abro as cortinas
Ouço as vozes misturadas
Sinto as mentes torturadas
abro a carteira rasgada
abro a revista amassada
Ouço acabou chorare
Sinto que acabou o baré
abro a porta da chaminé
abro um disco de ballet
Tenho razão em me entregar a emoção
Ou essa é a maior ironia da percepção
Brancaleone sem exército
num brassil onde o Congresso é gladiador
O IR o leão
e a populaçãO é massa escrava.
Mesmo assim eu...
Ouço minha mãe
Sinto meu pai
Abro um champange
Abro meu ser
Ouço o mar
Sinto a vida.