Caneta EMPÁFIA

Ouço as buzinas

Sinto as rotinas

abro a retina

abro as cortinas

Ouço as vozes misturadas

Sinto as mentes torturadas

abro a carteira rasgada

abro a revista amassada

Ouço acabou chorare

Sinto que acabou o baré

abro a porta da chaminé

abro um disco de ballet

Tenho razão em me entregar a emoção

Ou essa é a maior ironia da percepção

Brancaleone sem exército

num brassil onde o Congresso é gladiador

O IR o leão

e a populaçãO é massa escrava.

Mesmo assim eu...

Ouço minha mãe

Sinto meu pai

Abro um champange

Abro meu ser

Ouço o mar

Sinto a vida.

Stanley Raphael
Enviado por Stanley Raphael em 14/11/2017
Código do texto: T6171649
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