A FALSA MÚSICA
O homem cantava nas praças.
Sua voz era grossa e desafinada.
A sua frente havia uma latinha.
Por dó alguém jogava uma moeda.
Mas ninguém entendia o que era cantado.
O compasso do violão era todo desafinado.
Não se entendia as notas do violão em desacordo.
Mas o povo tinha do homem dó.
Jogavam moedas na latinha.
O homem cantava uma falsa música.
Não existia rima alguma na letra.
Era uma música sem nome.
Nunca vi nada igual.
O homem parou de cantar
e pegou sua latinha para contar as moedas.
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BELO HORIZONTE, 12 DE SETEMBRO DE 2017. MINAS GERAIS
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